quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Alexandre Farto (Vhils)




Alexandre Farto (Vhils) nasceu em 1987, em Lisboa, estudou na University of the Arts em Londres e, aos 25 anos alcançou reconhecimento invulgar na arte. O Seixal, na margem sul do Tejo, onde Alexandre Farto cresceu, impôs-lhe um contacto precoce com a mensagem dos murais que transpiravam política. Aos 13 anos, já os graffiti se tinham entranhado no quotidiano de Alexandre.
Vhils tem trabalhos expostos nos quatro cantos do mundo. São galerias a céu aberto onde esculpe rostos gigantes em paredes (os rostos que esculpe são figuras anónimas que fotografa nas ruas, que desenha nos transportes públicos) como se fossem graffiti (usando explosivos, martelos pneumáticos, etc.).
É em Londres onde vive a maior parte do tempo. Tem um estúdio, cedido por um colecionador de arte urbana. Ao estúdio que está a montar no Seixal regressa quando tem projetos em Portugal.
Em 2007, depois de se ter formado em Belas-Artes , recebeu vários convites para participar em festivais e para expor os seus trabalhos em galerias. Em 2009 teve a oportunidade de fazer as suas duas primeiras exposições individuais, uma em Lisboa e outra em Londres.
Nos últimos anos, avolumaram-se os convites para expor em galerias, museus e festivais, nos quatro cantos do globo, estando os seus rostos esculpidos hoje em Moscovo, Los Angeles, Bogotá, Buenos Aires, Itália, Noruega, Japão, Miami, Nova Iorque, Berlim, São Paulo ou Xangai. Mas também em Lisboa, Porto, Covilhã, Elvas ou Torres Vedras.
Alexandre tem umas das suas obras expostas na Covilhã, realizada entre os dias 21 e 26 de Outubro de 2011, e que tive a oportunidade de a ver ao vivo: é espetacular!  É incrível a junção do picotado feito pelo martelo pneumático até aparecer um rosto. Um dos fatores de eu ter escolhido este arista foi, o facto de fazer nas paredes coisas que normalmente não se veem, e também o facto de conseguir dar uma certa vida a espaços mortos ou a espaços onde passamos todos os dias e não nos dizem nada.
André Mendes, Nº5 10CTAV





DESENHO E PINTURA NO ESPAÇO DE RECREIO DO 1º CICLO




A turma do 10º ano de Artes Visuais aceitou a proposta da professora de Desenho e, numa das suas aulas, armados de tintas e trinchas dispuseram-se a pintar alguns jogos tradicionais no espaço de recreio do 1º ciclo. Como as imagens elucidam a tarefa foi levada a preceito com azáfama e determinação. Sentiu-se o gosto de ser útil ao outro e o resultado está à vista. O espaço está mais animado, colorido e polivalente. Todos ficámos a ganhar.




AS HISTÓRIAS DA MINHA AVÓ JOSEFA - Apresentação do livro




Decorreu no passado dia 13 de Outubro, nas instalações da Biblioteca Municipal do Fundão, a apresentação do livro “As Histórias da Minha Avó Josefa” da autoria de Maria da Conceição Pereira. Após a actuação do Grupo Coral da Academia Sénior do Fundão, tomaram a palavra a senhora vereadora da cultura da Câmara Municipal do Fundão, Alcina Cerdeira, a senhora professora Leonor Lopes e a senhora professora Rosalina Gomes que falaram abordaram os temas motivação e empenho, bem como a importância da interajuda para levar a bom porto os santos que valorizam a nossa cultura. A apresentação do livro finalizou-se com a intervenção da autora que, emocionada, relatou o processo que permitiu construir vontades.
Os alunos do Curso Profissional de Apoio Psicossocial foram os autores das ilustrações dos vários contos que constituem o livro, atividade que decorreu no âmbito da disciplina de Área de Expressões, no ano letivo de 2011-2012 sob a orientação das formadoras Paula Vaz e Rosalina Gomes. Estes alunos apresentaram uma encenação com marionetas do conto “A Raposa Gulosa” que estará disponível para apresentação a grupos de crianças na biblioteca.



PROJETOS DO 12º APS



A turma do 12ºAPS deslocou-se no mês de novembro por duas vezes ao Lar de Nossa Senhora de Fátima, no Fundão, para desenvolver atividades de voluntariado na área da ação psicossocial. Deste modo, prepararam projetos onde se articulam atividades de expressão artística na área da música, artes plásticas e dramática com atividades de apoio aos clientes daquela instituição. As temáticas abordadas foram as castanhas e a vindima.  
Pudemos contar sempre com o apoio da Drª Paula, animadora Sócio cultural da instituição, para que os projetos sejam enquadradas no plano do Lar e sejam um êxito, bem como para nos permitir uma reflexão conjunta entre alunos, professores e instituição de modo a poder vir a enriquecer as futuras intervenções.
 Podemos dizer que sentimos estar a contribuir para o desenvolvimento psicossocial destes idosos e vamos continuar a fazê-lo ao logo do ano. Planeamos ainda levar este trabalho, adaptando-o, a outras instituições como o APPACDM e a creches da cidade.
A turma 12ºAPS



VICTOR VASARELY



Nós, nos dias de hoje, interagimos com diversas obras artísticas da chamada Optical Art e, muitas vezes, não nos questionamos sobre quem foi o artista que iniciou o movimento.
Victor Vasarely foi esse artista. Nasceu em Pecs na Hungria em 1908 e faleceu em Paris em 1997. Vasarely é um artista húngaro-francês e foi reconhecido como o pai da optical art.
Começa por estudar medicina mas desiste do curso. Interessa-se pela Bauhaus (fonte de inspiração para trabalhos futuros), vai estudar para Munely em Budapeste e quando termina o curso muda-se para Paris onde se empregou como artista Gráfico em agências de publicidade. Após este período opta pela arte construtivista e geométrica abstracta o que o levou, mais tarde, à arte óptica.
As Obras de Vasarely são compostas geralmente por variações de círculos, quadrados e triângulos assim como gradações de cores puras, com o intuito de criar imagens abstractas ondulantes.
O trabalho artístico de Vazarely foi determinante nos anos 50 e 60, período do Black & White.
 
José Bonifácio, 12ºAV

XVII COLÓQUIO JUVENIL DE ARTES

Já estamos a preparar...!!!

… até no exterior é uma peça de arte.




… até no exterior é uma peça de arte pois a sua arquitectura é muito interessante e está completamente integrada na paisagem. (João Ramos)
Esta foi uma das expressões utilizadas por um dos alunos a propósito da visita de estudo que a turma do 10º ano de Artes Visuais realizou a Foz Côa, no passado dia 19 de outubro.
Há chegada a Foz Côa fomos começando a ficar mais interessados e curiosos de maneira que foi a partir daqui que a viagem tomou vida, diz a Catarina Carvalho.
O Eurico Martins diz que nos dirigimos para uma expedição com direito a guia, onde para além de apreciarmos a paisagem, sentimos “o espírito selvagem” da altura e até conseguimos  imaginar os homens do paleolítico e os seus acampamentos, acha o Miguel Ângelo.
Já a Sara Couto diz-nos que não tem dúvidas que a visita de estudo valeu muito a pena, pois para além de conseguirmos perceber melhor a matéria que foi leccionada na aula e relacioná-la com o que estamos a observar como também podemos interagir e conhecer melhor os nossos colegas e professoras.
Por último a Beatriz Martins diz-nos que … esta visita foi diferente.
Os alunos do 10º ano – Artes Visuais



NOTA DE ABERTURA - novembro 2012



Momento certo …

É visível, pela exposição patente nas escadas de acesso ao bufete ou à biblioteca, a adesão que o concurso de fotografia teve nesta 2ª edição, junto da comunidade educativa.
Detém o teu olhar sobre elas!
Espontâneas, criadas ou recriadas, elas são o espelho dos seus autores, um retrato por descobrir.
Entre visibilidades, invisibilidades, conscientes ou não, reflectidas ou irreflectidas, as fotografias que se apresentaram a este concurso são também, uma aventura num meio técnico e artístico com um elevado potencial.
Quem não viu ainda fotografias do Olhares, Olhares.sapo.pt/ e os grandes prémios de fotografia como PrémioPulitzer,  World Press Photo, World Photography Organisation e Wildlife Photographer.
É também por aqui, pela escola, que os “Olhares” se vão construindo, partilhando, divulgando até que se tornam talento.
Obrigado pela partilha.
Mariana Azevedo