No âmbito do
Festival Gastronómico “Míscaros” 2012, realizado na aldeia do Alcaide nos
passados dias 16, 17 e 18 de novembro, propusemo-nos dar continuidade às
intervenções artísticas da escola Secundária do Fundão realizadas nesta aldeia na
passada edição de 2011.
Este ano
usufruirmos do espaço de trabalho da Oficina de Artes em tempos extra letivos e
dos blocos de aulas da disciplina de Oficina de Artes, para levar a cabo a concretização
dos elementos a construir em estaleiro com o objetivo de realizar os projetos a
que nos propusemos.
Este projeto teve
como finalidade animar cromaticamente uma das ruas da aldeia e o olival que se
encontra no seu seguimento, dando continuidade ao desejo da população em expor
e divulgar as atividades relacionadas com este evento anual.
Definido o
espaço a intervir em conjunto com a direcção da Liga dos Amigos do Alcaide,
surgiram algumas ideias que foram estudadas e debatidas em grupo de alunos e
professores. Posto isto, desenvolveram-se duas produções artísticas. Uma
referente aos míscaros, composta por tripés e estruturas quadrangulares de canas
pintadas e unidas por cordel. As formas quadrangulares forram forradas com
tecidos de várias cores. Estas estruturas implantaram-se no terreno natural do
“olival”, criando um alinhamento que envolveu as oliveiras e marcou
cromaticamente a rua que o demarca a um nível inferior. Outra intervenção,
composta por placas triangulares de madeira desenhadas com figuras humana
retratando atividades características da aldeia, em traço de desenho rápido e
em banda desenhada. Estas placas foram distribuídas de forma rítmica pela rua e
apoiadas em canas que as suportavam e dinamizavam o espaço. Ao observar o
resultado final sentimos que poderíamos intervir numa área maior e decidimos
acrescentar cor à rua, pintando paralelo a paralelo criando uma sequência
rítmica de cores.
Sentindo o mesmo
em relação a outros espaços, optamos agora por trabalhar uma sequência e
cadeiras suspensas em paredes de casas em ruina e a uma outra rebocada e
pintada. Abordando questões de frontalidade e solidariedade com a criação de
pontes e a abolição de fronteiras entre aldeias e populações.
A realização do
projeto evidenciou o companheirismo entre os alunos e professores e os
habitantes da aldeia, que demonstraram prazer e agrado pelo trabalho realizado.
Alunos do 12º Ano da Turma CAV
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